Um estudo pode determinar mudanças na piracema, no trecho paraguaio do Rio Paraná. Isto porque técnicos do MADES (Ministerio del Ambiente y Desarrollo Sostenible, em espanhol), do Paraguai, iniciaram um processo de análise do desenvolvimento dos óvulos de diversas espécies em Ayolas. São elas: dourado, piapara, curimba e bagre. O pintado deve ser incluído nas próximas coletas.
De acordo com o MADES, os estudos haviam começado em 2018. Acabaram suspensos, mas retomaram na primeira semana de junho. A tendência é que o mesmo trabalho seja feito no Rio Paraguai. Sendo assim, todo o período de proibição da pesca por conta da piracema pode ser alterado no país vizinho.
Por meio deste estudo, o MADES quer ter um panorama sobre como estão as espécies em relação à maturação do órgãos reprodutores e determinar em que época os peixes realmente estão se reproduzindo.
Sendo assim, a pesquisa poderá determinar se a piracema deve ser estabelecida por espécie ou se o período em que ela se dá, atualmente, deve ser mantido.
Vale lembrar que o Paraguai divide o Rio Paraná com o Brasil e com a Argentina. Na fronteira com o primeiro, o país tem respeitado o período de novembro a fevereiro. Já com os argentinos, entre novembro e dezembro. Nenhum trecho do Paranazão está sob total jurisdição paraguaia.
Fonte:
Revista Pesca & Companhia número 294
https://pescaecia.com.br/2019/06/17/estudo-piracema-rio-parana/
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