Tudo começou com a vara de bambu e a medida em que a diversão foi ficando maior, a necessidade de melhorar o transporte das varas, fez com que uma peça de metal e rosca permitisse a divisão de uma vara de 3 metros em 3 partes de um metro, mas com o tempo e a exposição ao sol, o bambu ressecava muito e quebrar a ponta de um vara durante uma briga era questão de tempo.
Das evoluções da vara de bambu para chegar as varas telescópicas de fibra de vidro, passaram-se mais algumas décadas, o material resistente e de baixo custo, faz com que até hoje seja possível encontrar este tipo de equipamento e, na minha opinião, ele sempre é indicado para quem inicia nesta atividade nos dias de hoje, já para quem quer investir um pouco mais, as varas telescópicas de fibra de vidro, dando lugar as de aço carbono, que são muito resistente e incrivelmente leve, este equilíbrio entre leveza e resistência proporciona uma sensibilidade ímpar na captura dos bichos.
Além da evolução dos equipamentos, podemos notar também a evolução das iscas, quando no início existia apenas minhoca e alguns insetos ou até mesmo o capim (uma técnica muito interessante), hoje existem massas industrializadas, ração específicas, além das artificiais miçangas, EVAs, dentre outras.
O casamentos das iscas com as evoluções dos equipamentos, também resultaram em novas técnicas como a utilização da Vara de mão com massa, miçanga na boia de arremesso, Fly, Fly caipira e por aí vai.
Hoje, os pesqueiros são os locais ideais para as pescarias de Tilápia, alguns até premiam os pescadores que capturam pequenos exemplares, já que estes são tratados como praga.
Eu acredito que a pescaria de tilápia é a pescaria que todo pescador iniciante deve aprender, já que, passando por esta pequena história pudemos perceber que é possível desenvolver várias técnicas que em um futuro próximo, são utilizados em capturas de outras espécies. Pense nisso!!!
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