Devido o horário, o barco seguia em direção ao retorno com mais uma parada programada, como esta era uma navegação mais longa resolvi fazer mais uma tentativa na artificial, mas sem sucesso. Quando o barco parou tinham cerca de 5 pescadores que ainda tentavam, podia se dizer que a pescaria estava no fim pois este era o último ponto de parada e o dia inteiro apenas Rafael havia pego 2 peixes, foi quando todos os pescadores sentiram fisgadas. Alguns pegaram, outros trocaram a isca (eu inclusive), e fizemos novos arremessos na flor da água e novas investidas na isca, estávamos sob um cardume de espadas e eles estavam famintos. Bruno deu um grito "Linha na água, é hora de pescar!!!" em uma de minhas tentativas quebrei a ponta de uma de minhas varas e ainda não tinha conseguido pegar nenhum, peguei minha outra vara, alterei o sistema dela e lancei para a água, neste momento esqueci que meu estômago não estava bem, me sentia 100%, foi quando senti uma leve fisgada e com toda a adrenalina que já estava em meu sangue dei uma puxada digna, tirando da água o segundo maior espada do dia. Após soltá-lo do anzol e colocar uma nova isca, fiz um novo arremesso e com o mesmo movimento trouxe um novo exemplar do mesmo tamanho, a esta altura a felicidade já era plena, as brincadeiras continuaram, pois o que importa é estar próximo da água com amigos de verdade e para comemorar tomei a cerveja mais gostosa do dia e a fome veio arrebatadora. Assim que o cardume se afastou e tudo parou de novo o barco iniciou o retorno, encerrando a aventura.
Aquela sensação de frustração provocada pela primeira tentativa passou para um momento de alívio, e meus desejos de novas pescarias no mar em locais inusitados e por capturas específicas voltaram com força total, mas ainda acho que preciso de mais algumas destas aventuras para me acostumar de vez com o balanço do mar.
FIM.
- Pescaria em Alto Mar, segunda tentativa - Capítulo 1
- Pescaria em Alto Mar, segunda tentativa - Capítulo 2
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