O barco oferecia uma boa estrutura e um patamar diferenciado, além da proa e polpa que permitia pescar na parte superior. A vista deste patamar era mais bela ainda, pois tinha-se uma visão limpa e ampla, alguns pescadores que permaneceram neste local enquanto o barco ainda navegava pelo canal em direção ao mar, desceram passando mal, neste momento não tinham se passado nem 15 minutos que estávamos dentro do barco e vendo esta cena novamente meu estômago mandou outro sinal, então respirei fundo e com movimentos mais lentos mantive a visão no horizonte.
O Barco seguiu por cerca de 1 hora, e enquanto a viagem seguia, após bons minutos de tentativas com isca artificial resolvi aproveitar que estava me sentindo bem (70% bem) e preparar 2 varas para quando o barco parasse. Peguei um sistema de fundo e um sistema com boia e deixei prontinho, inclusive com a isca no Anzol, queria depois ter o menor esforço necessário. O barco apoitou a uma distância em que era possível ver a cidade ao horizonte bem longe. Assim que o barco parou eu que já estava sentado, permaneci, pois a sensação de mareado permanecia levemente, mas tive a ideia de que pudesse aumentar como na aventura anterior. Rafael, Bruno, João e Robson nem tomaram conhecimento e mandaram a linha pra água. Após cerca de 5 minutos quieto, percebi que a sensação não aumentava e nem diminuía, então mandei minhas linhas para a água.
Fiz algumas tentativas e novos arremessos em locais diferentes junto com meus companheiros, mas apenas Rafael Bertuccio foi agraciado com um peixe espada pequeno, mas naquele momento era o único troféu da manhã. Continuamos com nossas tentativas sem sucesso e após poucas horas partimos em direção a um outro ponto. Durante mais alguns minutos de navegação fizemos uma nova parada, a esta altura os pescadores que estavam fazendo suas tentativas bebiam e se divertiam, mas cerca de quase um terço do pessoal já estava no dormitório passando mal, eu apenas me divertia e fazia minhas tentativas. Nesta segunda parada iniciamos um churrasco, pois ninguém conseguia pegar nada, e foi quando Rafael Bertuccio novamente pegou outro espada, um bom espada, cerca de um metro de comprimento com a cara cinzenta. Para o resto de nós restou churrasquear, porém como meu estômago ainda estava no mínimo estranho, achei melhor continuar sem provocá-lo, me mantive calmo, olhando pro horizonte, e a sensação que sentia não me dava fome, sede ou vontade de comer, estava focado em minhas tentativas e após mais algumas horas partimos em direção a um novo ponto.
- Pescaria em Alto Mar, segunda tentativa - Capítulo 1
- Pescaria em Alto Mar, segunda tentativa - Capítulo 3
Olá, já acompanho o Blog há algum tempo e o admiro bastante, então eu tomei a liberdade e indiquei ele no Prêmio Dardos, está nesse link aqui Prêmio Dardos Deve ser bem irado pescar em alto Mar! Sucesso!
ResponderExcluirObrigado pela indicação e pelo prestígio. Realmente pescar no mar é incrível, semana que vem escreverei o desfecho desta história.
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